segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Todo mundo pode fazer atividade física, mas nem toda atividade física serve pra VOCÊ

     Oi, genteeeeeeeeeeee! Espero que vocês estejam bem!
     Hoje vou falar sobre atividade física. "Jura!?". Sério! Vou explicar pra vocês que toda e qualquer pessoa pode SIM fazer atividade física (AF), mas tem que ficar claro que nem toda AF é apropriada para qualquer pessoa. 
  Pessoas que têm restrições ou limitações devem SEMPRE fazer atividades físicas com acompanhamento profissional adequado. Em alguns casos, até mesmo uma caminhada simples pode trazer problemas sérios. Mas, se a AF for adequada para o seu caso, tenha certeza que os resultados serão excelentes! 


      E aí você está se perguntando:

     "Ah, mas eu tenho problemas de coluna! Posso fazer atividade física?" Pode!
     "Mas meu filho tem uma deficiência, pode fazer exercício?" Pode!
   "Meu pai tem Alzheimer/Parkinson, não consegue fazer atividade física." Pode e consegue também!
      "Estou grávida." Se tiver liberação médica, pode!
     "Eu tenho dores articulares e, quando me exercito, sinto mais dores ainda" Se fizer a atividade correta e da maneira adequada, pode!!


     Se nem toda atividade é apropriada para todo mundo, como saber qual é apropriada para o seu caso? Vou dar algumas dicas para que você possa encontrar a atividade física que mais se enquadra em suas necessidades, aquela que você mais gosta e aquela que NÃO é adequada. 
     Vamos às dicas?

1- A atividade não pode causar mais dores 
    Se você já tem alguma dor ou limitação, a AF escolhida não pode piorar suas dores e nem trazer novas dores. Apesar de que, em algumas atividades, a dor muscular é comum, é muito importante saber identificar quais são as SUAS dores e a origem delas para poder saber, também, se as dores pós AF são normais ou não.




2- Procure um profissional especializado
   Sempre é bom relembrar que o profissional precisa ser credenciado pelo CREF para poder te ajudar. Pra quem já tem restrições (sejam elas quais forem), procure sempre conversar com o profissional que vai acompanhar a atividade para saber se ele entende do seu caso. Com uma boa conversa você pode saber se aquela atividade ou aquele profissional é o mais indicado para você.



3- Faça uma aula experimental
    Muitos lugares permitem, gratuitamente, que o aluno faça uma espécie de "test drive", ou seja, que faça uma aula experimental para conhecer a modalidade, conhecer o professor, o ambiente e saber se aquela atividade é realmente a que você procura. Mas, CUIDADO! Procure saber antes se aquela atividade não tem alguma restrição. Algumas aulas de ginástica, por exemplo, já têm restrições prévias. Questione! Converse! Se a pessoa da recepção não souber te orientar, peça para falar com o professor responsável pela aula.
Outros lugares têm os chamados free pass que são diárias que você paga e pode frequentar a academia e todas as suas atividades por um dia. Mas não vá fazer TODAS as atividades num único dia, hein?!?!



4- Treinamento personalizado
O famoso personal trainer. Essa é uma opção mais cara, eu sei, mas, em muitos casos, um atendimento personalizado é muito mais seguro e traz melhores resultados, ou seja, o investimento vale muito mais a pena. Você pode contratar um profissional que atenda você na academia do prédio, na academia ou no clube que você frequenta, na sua casa, em um parque e em muitos outros lugares, dependendo das suas necessidades.



5- Conheça muito bem seu corpo e suas limitações
    Um bom exame médico é o melhor começo. Se você já tem alguma restrição e sabe a causa, a origem e o que causa maior ou menor desconforto, fica mais fácil do profissional orientá-lo da melhor forma. Quanto melhor você souber o que você tem e o que pode ou não fazer, mais fácil será a escolha da atividade e melhores serão os resultados.



6- Cada pessoa é ÚNICA
    Vou dar um exemplo pessoal que sempre falo pros alunos. Eu tenho vááááááários problemas nos joelhos, mas um deles é a condromalácea (desgaste da cartilagem do joelho que diminui a absorção de impacto). EU não posso correr porque morro de dor logo em seguida, mas tem professores colegas meus que têm o mesmo problema e participam de corridas longas e até em montanhas! Ou seja, não é porque eu tenho a mesma coisa que você que posso fazer as mesmas coisas que você. Cada ser é único e individual, portanto, veja sempre o que é bom pra VOCÊ!



7- Estética NÃO é mais importante do que saúde
    Portanto, se seu objetivo é emagrecer/ganhar peso/aumentar massa muscular, etc etc etc não importa! O mais importante é a sua SAÚDE! Não adianta se matar de fazer exercício e ficar cheio de dores depois e ter que parar de se exercitar. Se a atividade estiver causando desconforto, converse com o professor para adaptá-la às suas necessidades. A sua saúde é SEMPRE o mais importante. Sem saúde não somos nada. Resultados estéticos são consequências de uma atividade física bem feita e mudanças de hábitos de vida.



    Essas foram algumas dicas pra tentar ajudar a escolher a atividade que seja melhor pra você. Escolha o lugar e o profissional mais adequado para suas necessidades e, também, que façam com que você se sinta bem tanto física como mentalmente. O bem-estar mental também é muito importante para sua saúde e para se manter firme na atividade!



     Tem alguma dúvida? Quer compartilhar suas experiências? Deixe seu comentário abaixo!

    Até a próxima!

terça-feira, 28 de junho de 2016

Como os alimentos podem afetar nosso cérebro

     OIE!

     Ontem, rolando a tela do Facebook, me deparei com um post da super Nutricionista e Profissional de Educação Física, Desire Coelho (com quem tive o prazer de ter aula no curso da pós-graduação e, mais ainda, em tê-la como orientadora do meu TCC), falando sobre os alimentos e seus efeitos sobre o nosso cérebro.  Não sei se você sabe, mas eu fiz o curso de Especialização em Nutrição Aplicada ao Exercício (pela Escola de Educação Física e Esporte da USP) e acho fundamental saber os efeitos dos alimentos no nosso corpo como um todo, afinal, alimentação e exercício caminham juntos, lembra? 

    É um videozinho de menos de 5 minutos que, de maneira simples e esclarecedora, nos informa de como aquilo que comemos influencia diretamente no nosso cérebro. Cansaço, insônia, atenção, disposição são algumas das coisas que os alimentos que ingerimos podem causar. 

   O vídeo é daquele canal/site TED, sabe? Já ouviu falar? Eles têm TED Talks (em inglês) com vídeos sobre vários assuntos, grande parte deles são palestras com um especialista naquele tema. Além disso, eles têm também o TED Ed Lessons, de vídeos educativos (também em inglês, mas que podem ser encontrados legendados pelo Youtube ou no próprio site deles). No Youtube você consegue encontrar os vídeos legendados e até dublados (busque por TED em português, TED legendado, TED dublado ou pelo nome do vídeo que você quer assistir)

    Passadas as explicações de como encontrar todos os vídeos e lições TED, vamos ao que é assunto do post de hoje. O vídeo está aí embaixo para você assistir, compartilhar e saber um pouco mais do assunto. Se quiser saber um pouquinho mais ainda, tem o post da Desire, no Facebook, que fala sobre o assunto.

     Divirta-se e deixe seu comentário sobre o que achou do vídeo e do assunto!



(Pra quem quiser assistir diretamente pelo site)




segunda-feira, 20 de junho de 2016

Por que fazer exercício "em dobro" não funciona

     De repente você não fez sua atividade física um ou dois dias e, quando volta a fazer, pensa que é melhor fazer "em dobro" pra "compensar" os dias não feitos. Mas será que as coisas funcionam assim?
     Imagina que você tem um vaso com pantas em casa. Vamos dizer que você rega esse vaso com 3 copos de água uma vez por semana. Se esquecer de regar essa planta por duas semanas, quando for regá-la novamente, usa o dobro de água? Não! Vai afogar a planta! Pode ser que tenha que colocar um pouco mais de água do que os 3 copos habituais por ela estar muito seca, mas, não dobrar ou triplicar a quantidade, certo? O nosso corpo funciona da mesma forma.


       Quando iniciamos uma atividade física, seja ela qual for, precisamos começar aos poucos para adaptar nosso corpo aos novos estímulos (os da atividade física), não nos machucarmos e nem ficarmos exaustos, pois, em poucos dias, vamos repetir aquela (ou outra) atividade, certo? E, a medida que vamos nos "acostumando" com aquele estímulo, temos que progredir, exigir do corpo uma nova adaptação. Nesse caso, ou aumentamos a quantidade ou a intensidade da atividade como, por exemplo, passar de 30 minutos de caminhada para 40 minutos. E assim vamos progredindo sempre para continuar vendo os resultados.



     Vamos voltar a pensar no vaso de planta. Se podemos afogar a planta se regarmos com água em excesso, imagina o que pode acontecer com o nosso organismo se fizermos atividade física em excesso? Se considerarmos que aquela atividade que você estava fazendo ainda te exigia algum esforço, aumentar muito a quantidade pode gerar dores e/ou lesões, pois a musculatura e as articulações ainda não estavam preparadas para tal esforço, ou você pode ficar muito muuuuuito cansado e não conseguir repetir a atividade em poucos dias.




     
    Ooooou seja, se você resolver "compensar" aquele(s) dia(s) "sem" atividade em outro dia, poderá ter algum desses problemas e, além de não conseguir compensar, ainda vai ficar mais tempo parado para pode ser recuperar. Aí não adianta, não é? Esse exagero na atividade física que tem como consequência lesões, dores e/ou cansaço excessivo chamamos de overtraining. Você já deve ter ouvido falar disso e agora já sabe o que é. =)
     
     Mas, não desanime, pensando que tudo que foi feito foi perdido depois de um período de ausência. Vamos a algumas coisas que podem ser feitas:
      * Dependendo do tempo que ficou parado, volte a etapa anterior à última progressão. Ou seja, se você fazia 30 minutos de atividade por dia, por exemplo, mas já tinha progredido para 45 minutos, recomece com os 30 minutos. Faça algumas vezes e, assim que for ficando fácil de fazer, aumente novamente o tempo. .
     * Se ficou apenas pouco tempo sem fazer a atividade, volte a fazê-la como antes, mas apenas aumente a quantidade ou a intensidade se a que você estiver fazendo já estiver te exigindo menor esforço.
    * Se for um treino de musculação, por exemplo, evite trocar a série depois de um tempo prolongado sem fazê-lo. Você pode voltar com o mesmo treinamento que já fazia, mas pode diminuir a quantidade de séries ou da carga, para que seu corpo se readapte àquele estímulo. Como aqueles movimentos já foram realizados pelo seu corpo, ele aciona a "memória do exercício" e a adaptação é mais rápida.
    * Quanto mais rápido você voltar a praticar sua atividade física com regularidade, mais rapidamente você recuperará o que foi perdido.



    Claro que essas foram pequenas dicas do que pode ser feito, mas existem milhares de outras maneiras e todas elas devem ser feitas com orientação de um profissional de Educação Física.
     O mais importante é que você não fique muito tempo sem fazer uma atividade física (mesmo que não seja aquela com a qual você está acostumado), a menos que seja necessário (lesão, afastamento médico, problema de saúde, etc.). Portanto, se não der pra ir à academia hoje, tente subir pela escada em vez do elevador (pelo menos alguns andares), caminhe, movimente-se. O mais importante é continuar em movimento!

    LEMBRE-SE: o descanso faz parte do processo de recuperação entre as sessões de atividade física e o exagero não acelera o progresso, pelo contrário, pode atrapalhá-lo e muito!

   Consulte SEMPRE um profissional de Educação Física capacitado e, qualquer dúvida, poste seu comentário aqui! =D



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Descubra por que a atividade física sozinha não faz milagre

     Olá! Eu estou de volta! Termino um curso e já começo outro, então, mal finalizo um TCC e já tem outro, logo, fico maluca com mil coisas pra fazer e nosso querido blog fica abandonado. Eu sei que isso é horrível, mas prometo que vou tentar não me ausentar mais por tanto tempo. #promessaédivida

     Que atividade física faz bem para a saúde a gente já sabe, mas, o que muitas pessoas não sabem é que sozinha ela é capaz de promover melhorias, sim, mas com a ajudinha de outros fatores (que já já conto pra você quais são) ela é infinitamente mais eficaz.

     Geralmente, pessoas iniciam uma atividade física em busca de uma vida mais "saudável" ou por questões estéticas (emagrecer, ganhar massa muscular, etc.), mas nem sempre elas alcançam os resultados pretendidos e sabe por quê? Grande parte das vezes, porque ela apenas inclui a atividade física na vida, mas não muda nenhum outro hábito não tão saudável que ela tenha. Por exemplo, vamos pensar em alguém que queira emagrecer e, então, começa a caminhar todos os dias. A pessoa caminha, caminha, camiiiiiinha, camiiiiiiiiiiiiinha e, depois de alguns meses, não perdeu um único quilinho sequer. A criatura já se revolta:

     - Não perdi nada? Nem um mísero quilinho? Não vou caminhar mais! Caminhar não adianta nada!

     E a pessoa desiste. Mas, o que ela não parou para pensar é nos hábitos de vida ruins que ela tem. Se a pessoa fuma, se alimenta de maneira inadequada (e aqui estamos falando de quantidade, qualidade, horários, etc.), não tem um sono de qualidade... Ou seja, a coitada da caminhada ajuda, mas não faz milagre, não é? Temos que dar uma ajudinha!


     Pense em um bebê que ainda não é capaz de andar sozinho. Ele precisa de ajuda para suas necessidades básicas (comer, se locomover, se alimentar, tomar banho), certo? Com a atividade física é a mesmíssima coisa. Ela necessita da ajuda de dois companheiros (que deveriam ser inseparáveis) para poder promover mudanças grandiosas na sua vida: ALIMENTAÇÃO ADEQUADA e SONO REGENERADOR.


     Mas, agora, você pensou:

     - Lá vem ela dizer que preciso para de comer o que eu gosto e que tenho que dormir 8 horas por noite. Impossível! Durmo tão pouco e... não quero deixar de comer minha pizza e meu chocolatinho.

   Nã-nã-ni-nã-não! Vamos esclarecer no que consiste cada um deles e você vai ver que é muito mais fácil do que imagina.


  ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

     Já dizia minha avó que "saco vazio não pára em pé", então, imagina se nosso corpo, que tem tantas tarefas a realizar para nos manter vivos, ficar sem combustível (alimento)? Precisamos nos alimentar para que nosso corpo tenha energia para fazer funcionar nossos órgãos e cérebro. Se não nos alimentamos de forma adequada, ou seja, não consumimos nutrientes suficientes para gerar essa energia, ele não tem de onde tirar, logo, vai tirar de onde tem: ossos, músculos, órgãos, etc.  Além disso, não vai sobrar qualquer energia pra que você se exercite. Alimentação adequada é essencial! 


    SONO REGENERADOR

     Depois de um dia inteiro de trabalho, todo mundo merece um bom descanso. Com o nosso corpo não é diferente. Se não tivermos um sono de qualidade, o corpo não consegue repor, por completo, tudo aquilo que foi gasto e nem renovar o que já não serve mais. Por isso, um sono regenerador ajuda a colocar todo nosso sistema em ordem para um novo dia de trabalho.


     ATIVIDADE FÍSICA
     Desde que bem orientada, acompanha e executada, a atividade física pode trazer muitos benefícios para a saúde. Faça atividade física com prazer, encontre uma atividade que te faça querer estar naquele local, naquele momento. Reserve esse tempo para você, para cuidar de você e esquecer, por alguns instantes, todos os problemas!


     Com esse trio em plena harmonia, não há resultado que não seja alcançado! 


    Consulte SEMPRE um profissional capacitado para ajudá-lo. Nutricionistas ajudam você com a alimentação e nós, profissionais de Educação Física, ajudamos com a atividade física.
     Qualquer dúvida, poste seu comentário aqui!